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Formação de alguns Sacerdotes amigos

Atrações que já confirmaram presença em nossa 1º Festa do Santo Lenho que será em Setembro (dias 13-15 - Capela Nossa Senhora da Rosa Mística / dia 16 - Encerramento no Recinto de Exposições). Shows, Ação social, stands de formação familiar, formação profissionalizante, oficinas infantis,parque gratuito, Praça de alimentação, Cristoteca, Djs, Esportes Radicais,Procissão motorizada, Teatro, dança, poesia, exposição de quadros e esculturas, stands de Paróquias, pastorais e comunidades, todos unidos pelo Preciosíssimo Sangue do Senhor Jesus com Maria aos pés da Santa Cruz

Em Breve estaremos postando a rede de Hotéis para maior comodidades dos participantes de fora da cidade.

Vamos viver essa expectativa Juntos pelo Sangue de Jesus Cristo contido no ventre da Santíssima Virgem, passando pelo ensinamento e mistério da Cruz e vivido hoje na Sagrada Eucaristia.


FAÇAM SUAS CARAVANAS E VENHAM VIVER ESSE MOMENTO ESPECIAL DE ORAÇÃO CONOSCO!!!


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quarta-feira, 11 de março de 2009

PELA ESPERA DO NATAL

PELA ESPERA DO NATAL - Foi por intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo. Maria Santíssima é a fonte selada e a esposa fiel do Espírito Santo, onde só Ele pode penetrar. Maria é o santuário, o repouso da Santíssima Trindade, em que Deus está mais magnífica e divinamente que em qualquer outro lugar do universo, sem excetuar seu trono sobre os querubins e serafins, e criatura alguma, pura que seja, pode aí penetrar sem um grande privilégio. Deus Pai só deu ao mundo seu Unigênito por Maria . Suspiraram os patriarcas, e pedidos insistentes fizeram os profetas e os Santos da lei antiga, durante quatro milênios, mas só Maria o mereceu e alcançou graça diante de Deus, pela força de suas orações e pela sublimidade de suas virtudes. Deus Espírito Santo formou Jesus Cristo em Maria, mas só depois de lhe ter pedido consentimento por intermédio de um dos primeiros ministros da corte celestial(Tratado da Verdadeira Devoção, São Luiz Maria G de Monfort) A sua Maternidade, porém, é de natureza mais íntima, mais contínua e infinitamente mais elevada que a maternidade humana normal. A união das almas entre Jesus e Maria ocupa o primeiro plano, e a da carne, o segundo, de tal forma que, embora se tenham separado fisicamente na ocasião do Nascimento de Jesus, a união dos dois não só não se interrompeu, como progrediu até, por degraus incompreensíveis de intensidade, a ponto de Maria poder ser declarada pela Igreja, não apenas a “aliada” da Segunda Pessoa Divina – Corredentora na obra da salvação, Medianeira da Graça-mas de fato, “ semelhante a Ele” (Manual Oficial da Legião de Maria) Deus Filho desceu ao seio virginal, qual novo Adão no paraíso terrestre, para aí ter suas complacências e operar em segredo maravilhas de graça. Deus feito homem, encontrou sua liberdade em se ver aprisionado no seio da Virgem Mãe; patenteou a sua liberdade em se deixar levar por esta Virgem Santa achou sua glória e a de seu Pai, escondendo seus esplendores a todas as criaturas deste mundo, para revelá-las somente a Maria;glorificou em seus trinta anos de vida oculta, até a morte, a que ela devia assistir, para fazerem ambos um mesmo sacrifício e para que ele fosse imolado ao Pai eterno com o consentimento de sua Mãe, como outrora Isaac, com o consentimento de Abraão à vontado de Deus. Maria é o poderoso braço de Altíssimo, e ela é o meio eficacíssimo de que Deus se serviu para desagradar a sua ofendida Divindade para salvar a humanidade, abrir as portas do Céu e povoar de almas bem-aventuradas o Paraíso, apresentado ao mundo o Salvador. As relações entre Belém e o Cenáculo estão intimamente ligadas e se completam mutuamente.(Manual Oficial da Legião de Maria) Doce festa a do Natal-Nascimento do Salvador, que saudada sempre com alegria, revive pelo nosso amor e se prolonga pela Eucaristia. A Eucaristia foi semeada em Belém. Ora é mister, semear o trigo, fazê-lo penetrar na terra, germinar, amadurecer até que ceifado, moído, se torne um pão substancial. Nascendo sobre a palha do presépio, o Verbo preparava sua Eucaristia, encarando-a qual complemento de todos os mistérios. Vinha Ele para unir-se ao homem e firmar com ele em vida a união da graça, dos exemplos, dos méritos. Mas somente na Eucaristia se consumaria entre ambos uma união perfeita quanto possível na terra. Se quisermos compreender o Plano Divino, urge não perdermos de vista este pensamento divino, este fim que Nosso Senhor se propôs: união da graça pelos Mistérios de sua Vida e de sua Morte, união de corpo e de pessoa na Eucaristia, preparando, uma outra, a consumação da unidade na Glória. Esse trigo celeste foi, por assim dizer, semeado em Belém, casa do pão. Vede-o sobre a palha que pisada partida, representa a pobre humanidade. Jesus a erguerá novamente; dar-lhe-á nova vida, nova fecundidade “Nesi granum frumenti cadens in terram” . Hei-lo, esse divino Pão, finalmente semeado. A umidade das lágrimas infantis o fará germinar e o tornará belo. Belém, situada numa colina, domina Jerusalém. Uma vez amadurecida, a Espiga se inclinará do lado do Calvário, onde será moída, passando pelo fogo do sofrimento, a fim de se tornar Pão Vivo. As relações entre o nascimento do Salvador em Belém e a Eucaristia, encarada qual Sacramento, repetem-se em se tratando da Eucaristia encarada qual Sacrifício; Ah! Na verdade, Jesus nasce como um terno Cordeiro no presépio em Belém, e, como ele, conhece apenas sua Mãe. Oferece-se desde logo em sacrifício- é seu primeiro grito:”Hóstias et oblationes noluiste, corpus autem aptasti mihe”. Pai,não quiseste mais hóstias, nem sacrifícios da lei, mas me destes um Corpo e eis-me.” Este Corpo, indispensável à imolação, Jesus o oferece ao Pai. . Junto à Mãe, que o alimentará com seu leite puro e virginal, crescera esse manso Cordeiro. Ao cabo de quarenta dias, será anunciado a Maria o segredo da imolação que espera o filho e ela dele cuidará até chegar a hora. Esse caráter de vítima está de tal forma gravado nele que São João, ao avistá-lo no primeiro dia de sua Vida Publica, só saberá designá-lo pelo nome de Cordeiro Divino: “ecce agnus Dei; Ecce qui tollit peccata mundi” O sacrifício, começado em Belém, consuma-se sobre o Altar na Santa Missa. Ah! Quão tocante é, no mundo cristão, essa missa de meia-noite! Saudada antecipadamente, é recebida sempre com alegria. E qual os motivos dos encantos da nossa festa de Natal, do júbilo dos nossos cânticos, do transporte dos nossos corações se Jesus não renascesse, embora num estado diferente, sobre o Altar? Não – se dirigem diretamente á sua própria Pessoa, nossos cânticos, nossas homenagens? Não está presente o objeto do novo amor? Vamos de fato a Belém, e lá encontrarmos, não uma lembrança, uma imagem, mas o divino Infante em Pessoa!(A divina Eucaristia, escritos e sermões de São Pedro Julião Eymard) No mistério da Encarnação, o agente divino foi o Espírito Santo(Lc 1,35). Na Ceia, o próprio Jesus. E, hoje quem será digno de operar num tal mistério?Um homem: o Sacerdote Divina, um homem mortal encarnará o seu Salvador e seu Deus? Será o cooperador do Espírito Santo nesta nova encarnação do Verbo Divino? Um homem dará ordens ao Rei imortal dos séculos e será obedecido? Sim, diz o Coração de Jesus, sim; o meu amor para com o homem irá a ponto de me submeter a ele em tudo! Descerei dos Céus à voz do Sacerdote. Ah! O Sacerdote é a maior dignidade que existe sobre a Terra; é a dignidade maior que a dos próprios reis. Suas armas são espirituais, divinos os seus bens, seus impérios se exerce sobre as almas, e sua glória é a glória de Jesus Cristo. O Sacerdote nos inspira, à primeira vista, uma espécie de religioso respeito. É que reconhecemos nele, a se irradiar do íntimo de seu coração, em todo o seu exterior, o próprio Jesus Cristo, como a violeta, cujo perfume se aspira antes de encontrar flor. O Sacerdote prolonga a missão do Salvador sobre a Terra; no altar continua e remata o sacrifício do Calvário, aplicando às almas os frutos divinos da salvação. Jesus Cristo ama o seu Sacerdote e lhe prodigaliza as suas graças,os seus favores. A águia voa com mais força e facilidade do que a pequenina ave; sua força está nas asas. A força do Sacerdote está no régio amor de Jesus Cristo, seu Mestre. O Sacerdote gera as almas para a graça e a vida eterna. Possui as chaves do céu e do inferno; o seu poder é divino, e se exerce sobre o próprio Jesus Cristo, fazendo-O descer do Céu todos os dias no altar. Pode perdoar todos os pecados, porque Deus se comprometeu a ratificar no céu a sentença que ele pronunciar na Terra(cf.Jo 20,23). Ó poder formidável, ó poder divino, que ordena ao próprio Deus! O anjo é servo do Sacerdote, o demônio treme em sua presença, a Terra, o considera seu Salvador, e o Céu o contempla como o Príncipe que lhe conquista eleitos. Jesus Cristo o constituiu um outro Cristo; é um Deus por participação, é Jesus Cristo em ação. O Sacerdote contempla a obra da criação, elevando o homem até Deus, e refazendo-o à sua imagem e semelhança, que foram manchadas e deformadas pelo pecado. Por seu ministério, o mais glorioso para Deus, somos novamente criados em Jesus Cristo-“Creati in Christo Jesu”(Ef2,10) O Sacerdote, soerguendo de suas ruínas esse magnífico edifício, o transforma em obra-prima da graça, objeto das complacências divinas. O homem batizado volta a ser filho de Deus; o homem santificado se torna membro honroso de Jesus Cristo, o Rei espiritual do mundo. Ah! Quão belo, quão divino e cheio de grandeza é o Sacerdote!Participa e completa a paternidade de Deus Pai. Depois de fazer o Verbo se encarnar sobre o altar, dá ás almas este mesmo Verbo, eternamente gerado pelo Pai! E dá ao Pai o seu divino Filho, que o Glorifica por meio de todos os mistérios de sua vida de Homem-Deus. Ah! O Pai ama o Sacerdote, e nele se compraz quando o vê celebrando o Augusto Mistério! O Espírito Santo ama o Sacerdote, porque é o instrumento de que se serve para gerar nas almas a vida divina e renovar, em mãos, a obra admirável da Encarnação operada no seio da Maria. O Espírito Santo está nele e com ele; faz-lhe palpitar o coração, opera por suas mãos, fala por seus lábios quando ele anuncia a palavra de Deus, e, de um modo mais eficaz e sublime, quando ele pronuncia as palavras da Consagração. E Nosso Senhor Jesus Cristo?! Ah! Ele ama o Sacerdote, e o ama, pois que lhe concedeu todo o poder sobre a sua Pessoa, que somente pode viver com os homens, trabalhar entre eles e acercar-se dos pecadores, por intermédio do Sacerdote! Nosso Senhor não pode passar sem o seu Sacerdote!