Contatos para informações

FACEBOOK: http://www.facebook.com/totustuus.vocacaoconsagrada

Formação de alguns Sacerdotes amigos

Atrações que já confirmaram presença em nossa 1º Festa do Santo Lenho que será em Setembro (dias 13-15 - Capela Nossa Senhora da Rosa Mística / dia 16 - Encerramento no Recinto de Exposições). Shows, Ação social, stands de formação familiar, formação profissionalizante, oficinas infantis,parque gratuito, Praça de alimentação, Cristoteca, Djs, Esportes Radicais,Procissão motorizada, Teatro, dança, poesia, exposição de quadros e esculturas, stands de Paróquias, pastorais e comunidades, todos unidos pelo Preciosíssimo Sangue do Senhor Jesus com Maria aos pés da Santa Cruz

Em Breve estaremos postando a rede de Hotéis para maior comodidades dos participantes de fora da cidade.

Vamos viver essa expectativa Juntos pelo Sangue de Jesus Cristo contido no ventre da Santíssima Virgem, passando pelo ensinamento e mistério da Cruz e vivido hoje na Sagrada Eucaristia.


FAÇAM SUAS CARAVANAS E VENHAM VIVER ESSE MOMENTO ESPECIAL DE ORAÇÃO CONOSCO!!!


AJUDE-NOS A DIVULGAR ESSE BLOG E QUE CADA PESSOA POSSA CONOSCO INTERCEDER PELA GRAÇA DE DEUS, O SANGUE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,A PROTEÇÃO DA SANTÍSSIMA VIRGEM E DOS SANTOS ANJOS

SEJA SEGUIDOR PARA ESTAR ACOMPANHANDO MELHOR NOSSAS ATIVIDADES.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Solidão fecunda do sacerdote na sociedade de hoje

Solidão- fecunda do sacerdote na sociedade de hoje
O sacerdote «não é um empregado», «é um consagrado, um ‘Cristo’ de Deus», celibatário, que se nutre da Eucaristia, distante das modas deste mundo e ao serviço das pessoas, disse em uma entrevista a L’Osservatore Romano (20-21 de março de 2008) o arcebispo Mauro Piacenza, secretário da Congregação para o Clero, ao sublinhar os traços sobressalentes do sacerdote e seu papel na missão da Igreja no mundo. «O sacerdote não pode realizar-se plenamente se a Eucaristia não for realmente o centro e a raiz de sua vida», se sua «fadiga cotidiana» não é «irradiação da celebração eucarística», declara o prelado. Como recorda o relato evangélico sobre o «lava-pés» dos apóstolos por parte de Jesus, acrescentou Dom Piacenza, a tarefa do sacerdote está na entrega incondicional: «O sacerdote não se pertence! Está ao serviço do povo de Deus, sem limites de horário e de calendário». «As pessoas não são para o sacerdote, mas o sacerdote para as pessoas, em sua globalidade, sem restringir nunca seu próprio serviço a um pequeno grupo», disse. «O sacerdote não pode escolher o lugar que gosta, os métodos de trabalho que considera mais fáceis, as pessoas consideradas mais simpáticas, os horários mais cômodos, as distrações – ainda que legítimas – quando subtraem tempo e energias à própria e específica missão pastoral.» Também, ainda atuando no mundo, o sacerdote não está, contudo, «assimilando o mundo, mimetizando-se nele, deixando de ser fermento transformador». «Frente a um mundo anêmico de oração e de adoração, de verdade e de justiça – acrescentou –, o sacerdote é sobretudo o homem da oração, da adoração, do culto, da celebração dos santos mistérios ‘diante dos homens, em nome de Cristo’.» Seu compromisso é o «testemunho entendido etimologicamente como martírio» «na consciência renovada de que Cristo, ordinariamente, vem a nós só ‘na’ Igreja e ‘da’ Igreja, que prolonga sua presença no tempo». Porque a Igreja é «transcendente e mistério» e «só se não renunciar à própria identidade sobrenatural» «poderá autenticamente evangelizar as realidades ‘naturais’». Com efeito, explica, «a Igreja tem a tarefa ‘negativa’ de libertar o mundo do ateísmo, e a ‘positiva’ de satisfazer a necessidade que o homem, consciente ou inconscientemente, tem de realizar-se, ou seja, da santidade». Por isso, o sacerdote deve «responder à sede abrasadora de uma humanidade sempre em busca» e semear essa «inquietude» que é «o santo temor de Deus». Neste sentido, a «totalidade da oblação a Deus» é a única medida da dignidade de um sacerdote e a garantia da «totalidade do serviço aos irmãos». Ao mesmo tempo, acrescenta o arcebispo Piacenza, a abertura aos jovens dos «vastos horizontes da integridade do surgimento de Cristo» pode contribuir para enfrentar a crise das vocações na sociedade atual. Pelo contrário, observou, «onde se efetuam tentativas reducionistas da identidade e do ministério pastoral, tudo se dissolve no caminho da progressiva desertificação». Mas à luz da «configuração do sacerdote com Jesus Cristo» se compreendem melhor também as «promessas de obediência, de castidade vivida no celibato, no compromisso de um caminho no desprendimento das coisas, das situações, de si mesmos». Por isso, o arcebispo sublinhou que «a caridade garante a dimensão esponsal e a grande paternidade» e recordou que «em tudo isso não há ‘nãos’, mas um grande ‘sim’ libertador», «um amor maior» que se expressa «na lógica alegre da entrega». «O sacerdote não entrará nunca em crise, nem de identidade, nem de solidão, nem de frustração cultural se, resistindo à tentação de perder-se na multidão anônima, não descer nunca – quanto à intenção, retidão moral e estilo – do altar do sacrifício do Corpo e do Sangue de Cristo.» Contudo, admitiu, frente «a uma desagregação cada vez mais acentuada dos vínculos entre as pessoas, em cada âmbito social [...] não podemos pensar que a figura do sacerdote celibatário não sofra o contragolpe destas inumeráveis solidões». Por isso, concluiu, há «necessidade de sacerdotes que saibam mostrar a fecundidade de sua ‘solidão’ virginal para a comunhão, para a comunidade». Permalink: http://www.zenit.org/article-17976?l=portuguese