Paternidade e Maternidade Espirituais, Resposta à crise de sentido
"Com efeito, «a tarefa dos pais e das mães espirituais é iniciar a ascese interior, abrir um itinerário de oração contínua e de caridade», ainda que «certamente deverão acrescentar a isso a formação na leitura da Escritura e dos Santos Padres».Neste ponto, surge a pergunta de se as ciências humanas podem ajudar na formação dos pais espirituais.«Alguns padres do deserto, no século IV e V – sublinhou Van Parys –, com um desejo de discernimento e na tentativa de esclarecer as regras da luta espiritual, não hesitaram em usar as técnicas de análise da vida psíquica dos filósofos, que eram considerados como mestres da sabedoria.»«Abriram, portanto, o caminho de algumas técnicas de guia espiritual, daquelas que nós hoje chamaríamos de ciências humanas? O que poderíamos fazer hoje neste campo sem trair a unicidade da revelação cristã e da paternidade espiritual em Cristo?», perguntou-se.Muito além das formas, dos instrumentos de formação, do papel na Igreja dos pais espirituais e dos limites de sua autoridade sobre a consciência de seus filhos espirituais, a que imagem de pai devemos nos referir?Segundo Van Parys, deve-se contemplar o pai da parábola do filho pródigo, que «perde o filho menor mas respeita sua liberdade: é paciente, espera, ama, já perdoou. E a pergunta se torna mais forte: perderá o filho mais velho por ciúmes? Grande problema ecumênico este! O filho mais velho aceitará entrar na casa? Jesus não dá respostas, cabe a nós responder»."(Blog irmão).
RESPOSTA(Apostolado Maria aos pés da Santa Cruz): Devemos agir na caridade santa, aquela caridade que Cristo nos ensinou, aceitar em nossos corações com humildade o aprendezado de acolher o que se pede e no Amor que foi infundido em nosso coração, saber fazer essa contemplação de forma sublime. E aceitando com caridade as correções fraternas, aceitando os nossos defeitos quando expostos para podermos passar : do papel daquele segundo filho, para vivermos o papel daquele primeiro filho. Pois muitas vezes essa oportunidade de transição passa por nossos olhos de forma despercebida, é onde nos apegamos muitas vezes através do orgulho em nossos erros e comportamentos errônios como sendo verdade e reais, mas na verdade é uma falta de abertura de coração para estudarmos, avaliarmos e refletirmos sobre os nossos atos. Por isso devemos conviver de forma sábia e sadia, nos vigiando sem ferir o que Deus nos colocou como verdade, ensinamento e sabedoria, e principalmente, saber aceitar com a santa humildade as correções colocadas por nossos pais espirituais, que muitas vezes tem formação suficiente para executar aquelas correções fraternas.